23 de maio de 2014

Minha história de Amor - Ane e Daniel!


História dela - História dele
​​Nasceu no dia 5 de setembro de 1989. Nasceu no dia 14 de novembro de 1989.Gaúcha. Paranaense. Cresceu na cidade de Panambi até os 18 anos. Cresceu em Diamante do Norte até os 17 anos. Gostava de vôlei, piano, ler e de cantar. Gostava de futebol, violão, ler e pregar. Cursou Terapia Ocupacional em Santa Maria. Cursou Teologia em Curitiba. Com 20 anos foram no Intercap (Acampamento Batista de Carnaval em Itaara - RS). Se conheceram por pressão alheia. Se estranharam. Começaram a conversar... aí, o resto todo mundo imagina. 
- Ama ele. Ama ela. -
Bom, essa historinha (que estava no nosso site de casamento) acho que é um bom resumo pra nos apresentarmos um pouquinho e para escrever o início da nossa história. Foi no carnaval de 2010, no Intercap, ali fomos apresentados pela Marli (esposa do pastor da Igreja que o Dani é pastor auxiliar e de jovens e que também é primo da minha mãe). Foi aquela coisa, ela me empurrando pra lá, empurrando ele pra cá, e no fim, de tanta vergonha e constrangimento, não passamos de um mísero “oi”.
Mas para vocês entenderem um pouco mais, tenho q voltar pra minha adolescência. Ela foi recheada de paixonites, sabe? Aquela coisa de gostar de um amigo da igreja, ele gostar de mim, e um mês depois, puff! O sentimento acabou e um dos dois acabava machucado. E eu, sempre orando pra Deus tirar de mim os sentimentos que não fossem Dele, mas sempre também apressando as coisas, me “declarando” ou dando pistas de que do meu lado, havia algo. E, assim, cada vez mais, construindo um murinho ao redor do meu coração, afinal, já estava cansada de sofrer. Enfim, isso aconteceu até eu ter uns 18 anos, e me mudar pra Santa Maria – RS, pra começar a faculdade. Foi aí que comecei a amadurecer , acredito que em todos os sentidos. Eu acredito, que quando a gente sai de casa, começamos a caminhar por nossas pernas, pelo menos pra mim, foi o caso.
Cresci na igreja (na Batista Emanuel de Panambi) e me converti ali com 12 anos. Conheci um Deus tremendo durante minha adolescência e ficava surpreendida como podia haver tanta graça e amor. Fiz das mais diversas coisas na igreja, era uma boa aluna na escola, sempre fui a “crente certinha” (até por minha personalidade ser mais na minha mesmo). Mas quando saí de casa, o chão parecia que sumiu. Entrei em crise com a faculdade no primeiro semestre e decidi largar, passei uns perrengues com a companheira de apartamento, fiquei sem muitos amigos e me sentindo uma estranha na igreja, com isso me aproximei muito Dele, que me sustentou quase que visivelmente nesse tempo. Por fim, estou contando tudo isso, para dizer que cada vez mais fui me fechando emocionalmente, parecia que eu não podia confiar muito nas pessoas.
Mas no fim das contas, e depois de algum tempo e amadurecimento (pelo choro e trabalhar de Deus), tudo isso foi se ajeitando (menos a questão de me abrir pros outros). Comecei uma outra faculdade, mudei de apartamento e morei com uma amiga-irmã, encontrei um pequeno grupo que me acolhesse. Emocionalmente, dava desculpas de que não era boa o suficiente para ninguém e muito menos, bonita para que me notassem. Fui alimentando uma auto-estima um tanto quanto baixa (que já me acompanhava), e cada vez mais acreditando nisso. Mas, ainda assim, comecei a gostar de um amigo de infância, que morava longe, mas que nesse tempo todo continuava mandando e-mails profundos.
Achava que agora, já mais madura, me conhecendo melhor, Deus podia estar me mostrando o meu “príncipe nãoencantado” (hehehe). Mas não, comecei a gostar dele de verdade, orava sempre, acreditava que essa vez poderia ser real, tentava não dar na cara e não mandar nenhum sinal, agora sim, podia da certo, podia ser ele mesmo. Eu, dessa vez, estava fazendo tudo “certo”. E aí, pimba! Soube de um jeito bem ruim que o sentimento não era recíproco, me senti traída pelos meus amigos, que conspiravam como iriam contar sem que eu me “quebrasse toda dessa vez”. Isso, aconteceu em 2009 e passei o ano todo me convencendo de que não podia me abrir mesmo, e mais forte ainda, de que ninguém que se aproximasse iria gostar muito da real Ane. (drama, né?, heheh)
Enfim, ali, o murinho ficou MUITO mais alto, e não queria saber de nenhum guri por um longo tempo... mal eu sabia que logo ali eu ia conhecer o Dani (e que Deus ia restaurar muita coisa no próximo ano e ensiná-lo a como derrubar tijolos)...
Aguardem meninas!!
Semana que vem, tem mais :)
Ane Wondracek Torgan
Ijuí/RS

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