Nossa história começa muito
antes de nos conhecermos.
Cresci em Pelotas, RS em uma
família cristã, frequentávamos a PIB de Pelotas. Nossa igreja recebia muitos
estudantes que vinham da região noroeste do estado do RS, Ijuí e região.
Igrejas da Convenção Pioneira. Minha vó, já naquela época ficava empolgada com
a base Bíblica que aquela gurizada trazia. Algumas vezes a vó dizia pra gente:
“Vocês precisam casar com estes que vem da região de Ijuí! Estes, sim! São
fortes e firmes na fé! Naquela época eu nem imaginava que obedeceria ao
conselho da minha vó com tanta alegria!
Em 1981, minha família se
mudou para Caxias do Sul. Eu deixei meus amigos, o grupo de adolescentes que
frequentava em Pelotas e comecei tudo de novo na PIB de Caxias do Sul. Enquanto
isto, quem se mudava para Pelotas de “mala e cuia”? Marcos e família. Ele participou
na época do mesmo grupo de adolescentes que eu frequentava... mas nunca
chegamos a nos conhecer!
Mais tarde, a família do
Marcos se mudou para Porto Alegre e na igreja onde eles frequentavam (Conde) eu
também tinha vários parentes, muitos primos! Ele conhecia muito bem meus
primos... e a gente nunca se encontrou!
No ano de 1989, eu namorava
firme e achava que casaria com o meu namorado na época. Ele estava estudando no
exterior. Eu pensava que ele era a pessoa que Deus tinha pra mim, e construí um
castelo de sonhos e planos pra honra e glória do Senhor! Na verdade, algumas
diferenças surgiam entre nós, mas eu logo pensava que era coisa para fortalecer
o relacionamento.
Eu estava preparada para
“edificar minha casa, como a mulher sábia de provérbios” tirando de letra todo
e qualquer empecilho. Sem saber, eu atropelava a mim mesma. Não ousava
questionar meu sentimento. Sempre orava pedindo que Deus nos abençoasse e
também que não me deixasse errar. O que eu mais queria, de todo o coração, era
estar no centro da vontade de Deus.
Em Janeiro de 1990, minhas
primas me convidaram para irmos ao Geração 90 em Brasília. Seria uma longa
viagem e iríamos em dois carros. Faltava um passageiro para completar a lotação
de um dos carros e me convidaram. Foi nesta ocasião que conheci o Marcos.
Convivemos muito na viagem e foi muito legal os dias que passamos com o grupo
viajando. Não podia admitir, mas estava me apaixonando pelo Marcos... eu, toda
certinha, jamais poderia admitir este fato, tendo um compromisso com alguém,
embora distante...
Curiosas com o final da história?
Ah... aguentem só mais uma semaninha...
Karen Lopes
Wild
Florianópolis/SC
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