1 de outubro de 2014

Não Pode!

Oi querida Fémenina
Hoje quero pensar com você sobre aquela menina de 11 anos, nos EUA, que estava numa escola de tiro (com a permissão dos pais) e matou seu instrutor com uma bala na cabeça, saída da submetralhadora que ela não conseguiu controlar.
(Vamos deixar para outro momento a discussão sobre a “aprovação dos pais e das Leis daquele País”).
Neste ponto, quero que você reflita comigo sobre a “incapacidade” da menina de manusear (e controlar) uma arma utilizada por profissionais (da polícia e do crime...).
A "proibição" da menina deveria ser a sua estatura, a sua frágil constituição física, a sua falta de consciência do perigo. 
Hoje, à vista do desfecho trágico, concluímos que essa garota “nunca” deveria ter recebido lições de tiro. 
Creio que a menina e seus pais hoje lamentam amargamente – mas não tem volta...
O mesmo se pode dizer do menino que teve seu braço arrancado por um tigre naquele zoológico do Paraná: - agora sabemos que o pai “nunca” deveria ter permitido (incentivado?) que o menino se aproximasse tanto daquela fera selvagem. Mas a desgraça já aconteceu – só dá para remediar...
Que se pode concluir?
Os pais da menina foram "ousados (?)" e o resultado foi trágico. O pai do menino descumpriu uma Lei do zoológico - e de nada adianta pedir desculpas... Como seres humanos não gostamos de ouvir “não pode, não vá, não toque, não chegue perto”.
Quando somos jovens, temos ainda maior dificuldade com todas as proibições: – parece que são um desafio para nossa inteligência, nossa modernidade, nossa força, nossa ousadia, nossa coragem.
Acontece que, queiramos ou não, somos incapazes de algumas coisas e ações em pontos diferentes da vida. 
Quando bebês, temos muitas limitações.  Quando idosos, também.
À medida que nos desenvolvemos, adquirimos capacidade e habilidades que vão nos tornando mais livres para determinadas coisas (se assumirmos a responsabilidade!). Mas nunca somos “totalmente” livres e capazes de lidar com “todas” as situações. Sempre haverá alguma proibição – pelas leis naturais da vida, da comunidade, do País e de Deus.
Não é sábio ultrapassar algumas barreiras – elas estão lá para nossa proteção. Felizmente a maioria dos jovens já percebeu que obedecer pode ser uma demonstração de inteligência mental.
A própria ciência comprova que algumas leis da física e da medicina não podem ser descumpridas. Não dá para se atirar de um prédio de 10 andares – e descrever a “sensação” depois...
Não dá para ingerir veneno – e descrever a “sensação” depois...
Mortos não escrevem no facebook!
Alguns estão dizendo que o pessoal da antiga está ultrapassado, estamos em tempos diferentes...
Dizem que não vai matar ninguém... 
E vem aquela vontade de transgredir, de não obedecer.
Lembrando da menina que matou seu professor de tiro: – ela própria morreu um pouco também – pelo resto de sua vida (quem transgrediu o "não pode" foram seus pais).
O pai do menino que teve o braço arrancado pelo tigre também se culpará pelo resto de sua vida.
Quem perdeu a alegria interior, a esperança, a consciência limpa, o poder "olhar nos olhos" também convive com a morte.
Querida fémenina: - vou parafrasear o Conselho do salmista:
“Feliz é a menina que não obedece o conselho daqueles que não têm Deus como seu Senhor” (Sl.1:1)
Minha dica: - avance o melhor que puder em suas descobertas e ambições legítimas, com ousadia e pé bem firmado na Lei de Deus. Mas fique atenta aos “não pode” - e ouse obedecer às Leis estabelecidas pelos que amam você.
Vovó Descolada




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