Minha História de Amor - Pam e Du Wincke

Eu e o Du nos conhecemos no Congresso de 2004 no ABP. O tema era “Construindo um Futuro”. Na época, eu era líder de uma das regionais da JUMAP e por diversas vezes tivemos a oportunidade de nos conhecer em eventos da mesma regional, porém não aconteceu... Deus tinha preparado o Congresso de 2004 pra isso.

Eu era da PIB de Gravataí e fui pro meu primeiro Congresso com muita expectativa. Não lembro exatamente se foi no sábado ou no domingo, mas quem nos apresentou foi o Sebo, que já era meu amigo (valeu dindo hahaha). Eu não pensava em conhecer ninguém, porque fazia alguns meses que tinha parado de orar com um menino e o Du não tinha ido pro Congresso com esse objetivo, mas no início do ano, ele tinha orado e pedido para Deus para conhecer alguém.

Fazia 1 ano que ele tinha voltado pra igreja e estava numa nova e muito legal caminhada com Jesus.

Quando o Sebo nos apresentou, logo ficamos muito amigos. Ele sempre foi esse cara alegrão, fazendo agito e eu também :P. Mas nós tínhamos uma diferença, eu era muito chata e isso afastava as pessoas e ele não era assim. Logo eu percebi o quanto as pessoas gostavam de estar com ele e o quanto a alegria dele contagiava o pessoal e confesso que isso de cara me chamou a atenção.

Eu acredito que eu estava num processo, ambos nascemos num lar Cristão. O Du chegou a desviar, eu não, mas fui uma Cristã mundana por um tempo da minha adolescência e em Fevereiro de 2001 tinha me convertido, hoje eu creio que conhecer o Du era o que faltava pra Deus mudar muita coisa em mim, em relação a minha personalidade.

Mas enfim, vamos pra história de amor!!!

Bom, eu tinha ido pro Congresso só com o meu irmão, um amigo e mais dois jovens da Memorial de Porto Alegre. Então chegando lá fiquei junto com o pessoal de Santa Cruz do Sul com quem já tinha amizade. Ai depois que o Sebo nos apresentou, acabamos ficando bastante tempo juntos. Eu lembro que nos divertimos muito e era super fofo o que um amigo dele fazia. Ele guardava uma cadeira do lado do Du e quando eu chegava para os cultos, ele saia e dizia pra eu sentar do lado dele.... (até hoje não sei se era estratégia do Du, era mor?) Mas enfim... Estava dando certo.

Na época os cultos ainda eram feitos no refeitório, acredita?!!! Uma coisa que ainda lembro é que não via ele muito no social, mas um dia ele foi e só para pegar na minha mão... Ah! Aquele primeiro contato... Dá aquele frio na barriga e fica difícil não ficar só sorrindo hahahaha.
Então chegou o último dia do Congresso e meu irmão resolveu que íamos embora a tarde, antes do encerramento (é muito chato ir embora antes do encerramento L). Peguei a câmera fotográfica e fui atrás dele para tirar uma foto (ficaram horríveis), peguei ele de surpresa... Daí fui embora.

No meio do caminho da estradinha de chão batido ainda, fui procurar minha carteira e adivinha? Não encontrei, então voltamos para o ABP. Quando cheguei, fui direto no alojamento para procurar minha carteira, meu irmão estava uma fera kkk.  Encontrei a carteira e voltei para o carro, quando cheguei, o pneu tinha furado kkkkk...

O que eu fiz???? Corri para ver se conseguia ver o Du de novo (bem adoleeee) kkkkkk... Então encontrei ele indo para o banho, nos banheiros atrás da cantina do campo. Quando eu o vi, vocês acreditam que corri em direção a ele e dei um abraço (kkkkk quando lembro disso hoje dou muita risada). No mesmo momento que eu fiz isso, deu aquele clique “você está louca?” Fiquei envergonhada, me despedi e fui embora tendo a certeza de que ele me achava uma louca.

Mas, para minha surpresa, às 5 horas da manhã recebi uma mensagem no celular: “Levanta tu que dormes” – (essa era a frase que o Edson usava para acordar a galera). A mensagem era do Du. Fiquei super feliz, naquele dia mesmo corri para revelar o filme das fotos kkkk e a partir daí, trocamos mensagens e-mails e depois passamos a nos ligar.

Duas semanas depois, tive outra surpresa, o Du o Sebo e mais dois amigos foram passar o final de semana na minha cidade. Foi ai que o Du se declarou e fez uma pergunta.

A pergunta foi: “Pâmela você também gosta de mim? Eu preciso saber porque se não, não ficarei investindo nesse relacionamento.” Eu percebi que o negócio era sério e que não estava tratando com um menino, mas com um homem. Naquele minuto fiquei assustada, me senti pressionada, mas em nenhum momento tive dúvidas em responder que sim. Então prontamente respondi que sim, que ele podia continuar investindo nesse relacionamento, porque eu também gostava dele.

Daí, corações saíram das nossas cabeças <3, os lábios não conseguiam parar de sorrir e minutos depois nos despedimos, era hora de ele voltar pra Santa Cruz do Sul.

A partir desse dia, passamos a orar e conversar muito. Nossos pais eram presentes e nos apoiavam e no dia que o Du foi me visitar pela segunda vez, que foi no dia do meu aniversário em Abril, ele me pediu em namoro para os meus pais.

Muitos ficaram assustados, porque tudo foi tão rápido, mas tudo corria naturalmente. A partir desse dia fomos namorando e nos ajustando um ao outro, aprendendo a ceder sem deixarmos de sermos nós mesmos, mas por outro lado, deixamos Deus moldar as nossas personalidades e vida para fazer de nós um casal. Eu me tornei uma pessoa melhor através da vida do Du (reconheço fui a parte mais moldada por Deus, e sou muito grata por isso) e com ele a mesma coisa.

Nossa história não é um romance cheio de historinhas fofas. Nós tivemos nossos momentos especiais e continuamos tendo, mas que não acrescenta em nada eu contar pra vocês. O que quero mesmo é desejar que não se envolvam com cada amigo que se aproximar, não fiquem “orando” com toda amizade colorida que surgir, amar é uma decisão e a hora que você encontrar alguém que está dentro da vontade de Deus você terá certeza e paz no seu coração.

Deus nos mostra a sua vontade de várias formas e quando chegar o momento, você só saberá se é da vontade de Deus, se tiver relacionamento e intimidade com o Pai.

Um beijo grande no coração de vocês!

Pâmela Wincke

Santa Cruz do Sul/RS