6 de março de 2015

Minha História de Amor - Mariane e Cristián - Segunda parte



Minha história começa com um 2011 cheio de dificuldades para participar do Joven en Mision del CIEMAL da Igreja Metodista. Minha universidade estava em greve há 6 meses, os quais seriam recuperados entre os meses de novembro e fevereiro de 2012, me impedindo de participar de um encontro de jovens em La Serena e posteriormente, do CIEMAL. Estava indeciso, já que corria riscos de perder o curso. Assim, tomei uma decisão: fui e estando no encontro em La Serena enviava relatórios para minhas notas finais. Graças a Deus fui bem e passei em todas as disciplinas. 
Chegando em Iquique as expectativas eram enormes: Como seria tudo? Como seria compartilhar com pessoas de outros países? Era minha primeira experiência nessa atividade. No culto de abertura estive ajudando com a música e também foi o momento de apresentação das delegações que estavam participando do encontro. Quando o Brasil se apresentou aí estava ela: "mi cosita" (que até, neste momento, não pude entender nem seu nome :D). Estavam se apresentando e chegou a vez da Mari. Não se entendeu nada! Nesse momento somente a conheci, logo mais, neste mesmo dia, à noite nos reunimos para "conversar" (bom, eu não falei nada. :D ). Estava com Diego, Cata, Mari, Fabrício e eu. Aí, Cata era a tradutora. Foi uma boa noite de coversa e risadas.
Nos dias seguintes de capacitação fui compartilhando e entendendo o que falavam. :D Durante as noites, nos momentos de cultos eu me aproximava dela sempre com Diego para poder conversar, já que sozinho não me atrevia a conversar. No último dia de capacitação e culto de envio para sair a trabalhar pelos bairros, houve um momento íntimo com Deus, um momento de adoração com louvores. Eu estava ajudando na música e com os olhos fechados meditando tudo o que Deus havia feito, estava fazendo e ainda faria na minha vida. De repente, senti de abrir os olhos. Nesse momento vejo a Mari adorando a Deus e digo intimamente a Ele: "Senhor eu quero essa pessoa para minha vida." Isso aconteceu pela forma que ela tem de adorar a Deus. Foi um sentir que sem pensar Ele já teria tudo preparado.
No dia seguinte foi estranho, já que durante a manhã nos encontramos várias vezes sem sentido (obvio, para nós não tinha sentido, mas Deus já havia previsto tudo). Durante a volta das atividades nos bairros, o único que queria era saber da Mari. Mas não me atrevia a falar com ela. Ia quando estava com alguém. :P. O melhor dia foi o de turismo onde pudemos compartilhar mais, fazer fotos, rir e trocar frases e significados de palavras por causa dos idiomas. Por exemplo, a palavra demasiado, que segundo eu e minha explicação, demasiado é muito mais que muito. Pouco a pouco comecei a me sentir bem conversando com ela. Amigável, boa para conversar e, sobretudo o melhor que amava a Deus por sobre todas as coisas. Uma boa candidata dizia eu aos meus pensamentos.
Logo depois dessa tarde agradável e cheia de bons momentos, chegou o término do encontro. A última atividade era que cada país deveria apresentar sua comida, danças e uma pequena descrição da cultura. Foi super divertido, obvio porque comemos de tudo um pouco de diferentes sabores. :D Logo que tudo acabou como um presente para que lembrasse dos bons momentos no CIEMAL, dei de presente para Mari uma camiseta de "Brilla" (Brilha!), que era a palavra tema do encontro de jovens em La Serena. O lado ruim é que não pude lavar a camiseta, mas lógico que não estava fedorenta. :D Ela me deu de presente uma camiseta do Brasil e uma carta que não entendi nada, busquei ajuda do google tradutor para compreender. Como a Mari era a primeira da sua delegação a ir embora, me ofereci como um bom cavalheiro para levá-la até o táxi. Tive toda a intenção de levá-la até o aeroporto mas não foi possível. :(. Peguei sua pequena mala (ironicamente, porque era grande e pesada :D), a acompanhei até o táxi e nos despedimos com um primeiro abraço. Porque destaco primeiro abraço? Porque foram dois! O primeiro foi de bons desejos e do maravilhoso que tinha sido ter nos conhecido e compartilhar aquele dias juntos a Deus. Mas o segundo foi estranho. Logo que nos separamos do primeiro abraço algo como um imã fez nos abraçar novamente. Mas este segundo abraço tinha algo diferente. Senti algo estranho no meu coração, diferente, mas ao mesmo tempo muito grato disse a Deus "Será este o sinal?"
Logo que nos despedimos fiquei com essa sensação estranha. Ao passar das horas, como às 5 horas da manhã, mandei uma mensagem para Mari comentando todo o vivido e o que mais havia gostado quando a conheci e de como havia gostado de compartilhar de bons momentos com ela. Mas comentei o que mais gostei nela, que era a forma como ela adorava a Deus. Depois de tudo falamos varias vezes e compartilhamos um com o outros essa experiencia diferente que tivemos ao nos abraçarmos na despedida do CIEMAL. Concordamos em uma coisa: que teriamos que buscar a Deus para encontrar Seu respaldo e confirmação de tudo o que estávamos sentindo. Ambos não haviamos saido bem de nossos antigos relacionamentos e merecíamos algo onde Deus fosse esse terceiro cordão para fortalecer um relacionamento. Assim fizemos. Começamos a orar nessa direção, de que nossa relação tivesse um propósito na Obra de Deus. A primeira confrmação de que Deus estava respaldando este sentimento, foi minha participação no Encontrão de Jovens Metodistas do Brasil, no Rio de Janeiro, onde pedi a Mari em namoro.

Cristián Parra




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