1 de abril de 2013

Minha história de amor - Parte 1


Olá!
Sou a Mariana e aqui estou para contar um pouco da minha história, especialmente a parte romântica dela... Preparem os lenços porque vocês vão chorar - de tanto rir - com algumas coisas que vou contar-lhes.

Sou natural de Porto Alegre/RS e lá vivi até 2005, quando mudei para Getúlio Vargas/RS em razão do trabalho (e porque Deus mandou, claro).
Minha juventude foi tranquila no quesito paixonite, com poucas e breves crises de vou-ficar-pra-titia. Lembro da esposa de um dos pastores da igreja onde congregava em POA, que um dia concluiu a meu respeito: "Filha, vou orar por você, pedindo que Deus te lembre de orar por um esposo"!
Depois de algum tempo da oração da irmã, incluí o marido na lista de pedidos.
Creio que Deus não determina a pessoa com quem devemos casar, mas sim que Ele proporciona que conheçamos alguém especial, que se encaixa nos nossos sonhos (tipo livre arbítrio versus predestinação). E foi assim comigo, encaixado até nos detalhes!
Já quase estourei meu limite de palavras e nem falei do meu amor ainda! Então vamos tentar chegar lá. Como disse antes, mudei para uma cidade 350 km distante da minha família, igreja e amigos porque Deus falou claramente que era isso que eu deveria fazer. Passava a semana trabalhando em Getúlio Vargas e na sexta a noite pegava um ônibus e voltava para Porto Alegre - fiz isso todos os finais de semana por um período de três meses. Até que em uma bela sexta-feira me senti cansada demais para a viagem e procurei uma igreja para visitar naquele final de semana.
Soube que no sábado havia reunião de jovens na Igreja Batista Pioneira e lá fui eu desbravar o mundo evangélico de Getúlio Vargas. Fui super bem recebida por todos e ao final do encontro, como de praxe, fiquei conversando com o pessoal, incluindo aqui a Marta Hoffmann, que era seminarista da igreja naquela época. Conversa vai, conversa vem, um pequeno interrogatório sobre minha vida, fizeram a fatídica pergunta: "Você tem namorado?". Naturalmente, respondi que não. Marta e Ana Luiza Strey (hoje de Curitiba) entreolharam-se e disseram juntas: "Chegou a prometida do Eliseu! A Rebeca dele chegou". Surtei!
Ficaram as duas tentando justificar as razões da afirmação; eu, cada vez mais convicta de que eram umas doidas. Vale explicar que o Eliseu (meu amado marido) não estava naquela noite. Pensei com meus botões: "Nunca mais volto aqui, que gente doida! Querem me empurrar para um cara que nem sei quem é. E elas, nem sabem quem eu sou, eu poderia ser uma psicopata! E esse cara? Se estão tão desesperadas para desencalhá-lo, deve ter problemas, ou ser um filhinho de papai que não faz nada da vida, ou então um deitado que não estuda e não vai pra frente". Observação importante: sim, meu marido sabe que pensei isso dele antes de conhecê-lo.
Acabei voltando no dia seguinte, porque domingo sem culto não é domingo. Curiosamente, todas as pessoas que me cumprimentavam pareciam já saber da minha existência. Soube que o rapaz para quem me destinaram integrava o grupo de louvor, mas só fui conhecê-lo ao final da reunião quando ele veio até mim e disse: "Você que é a famosa Mariana"? Com um sorriso amarelo, me apresentei... Famosa? Da noite para o dia?
Que loucura!

E continua no próximo post...

Mariana Marció
Getúlio Vargas - RS



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