QUEM NÃO PENSA...

Olá, querida Fémenina!

Somos muito emocionais, não acha?  

Ficamos alegres por coisas simples, e fazemos cara feia quando não gostamos de algum resultado. Também choramos facilmente.

Esta não é uma característica ruim – mostra que temos um coração sensível.

 Mas esta qualidade, como todos os traços de nosso temperamento, precisa de equilíbrio, moderação.

Abra sua Bíblia em Juízes 11 – lá está narrada uma das maiores tragédias do povo de Israel.

Jefté era uma Líder de guerra que defendia Israel do ataque dos povos vizinhos. Certa ocasião, ao se ver diante de inimigos poderosos, ele não pensou duas vezes e fez uma promessa emocional e pública ao Senhor Jeová:

         “Se entregares os amonitas nas minhas mãos, aquele que vier saindo

           da minha porta ao meu encontro, quando eu retornar da vitória,

           (...) eu o oferecerei em holocausto”.(Juizes 11:30-31)

Se você já leu o texto, sabe o que aconteceu: - quem saiu para abraçar Jefté foi sua própria filha – a única filha (e ele foi obrigado a cumprir a promessa...).

 Pode imaginar o desespero desse homem?

Seu profundo arrependimento e vergonha por ter falado tão impulsivamente?

Talvez tivesse a intenção de impressionar seus soldados...

E o dano causado à família, aos vizinhos até ao próprio exército de Israel?

Quanto esse homem sofreu por não ter podido voltar atrás?

 A história está registrada na Bíblia para servir de exemplo e alerta. Precisamos ter cuidado com as emoções e as palavras. Há um conselho do discípulo de Jesus – Tiago - que é oportuno:

“Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal pessoa é perfeita, sendo também capaz de dominar todo o seu corpo”(Tiago 3:2)

Por isso, minha dica de hoje é:

Tenha muito cuidado com suas emoções, reações e palavras, sejam quais forem as circunstâncias, pois  é preciso lembrar que

                         “há tempo de calar e tempo de falar”(Ecl.3:7).

E se, por acaso, você está em falta com alguém porque falou o que não devia, ou fez o que não devia, (ou vice-versa), sempre é tempo de pedir perdão e corrigir o que sabe estar errado.

Vovó Descolada