Quero falar
sobre a popular expressão “nossa!”, que aparece tantas vezes no nosso dia, e
muitas dessas vezes, é pronunciada por nós mesmos. Acontece que essa
interjeição nada mais é do que um encurtamento desta outra expressão: “Nossa
Senhora!”*, um título conferido à Maria, mãe de Jesus, por aqueles que a elevam
e cultuam, como se uma deusa fosse (e não é!).
Com isso,
explico o título: essa “senhora” (ou seja, aquela que exerce senhorio, domínio)
não tem nenhum tipo de influência sobre mim, de modo que não posso chamá-la de
“minha senhora”, nem mesmo de “nossa senhora” – quando digo que algo é nosso,
ele é meu e seu também, certo? – assim, posso dizer que ela seja senhora de
outros, mas minha com certeza não é!
Quanto a
Jesus, esse sim, chamo de Meu Senhor, porque é a Ele que confiei minha vida, de
modo que na igreja podemos dizer que Ele é o nosso Senhor, aquele que nos
governa, certo? Quando digo “meu Senhor”, é a Jesus que me refiro, e quando
falo “nossa!”, estou resumidamente dizendo “nossa senhora!”; e não posso ter
dois senhores (=donos).
Diante disso,
quero que você reflita: é certo que vivamos a dizer “nossa!” sabendo o que isso
significa e a quem invoca?
Sejam
agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua
face, SENHOR, Rocha minha e Redentor meu! Salmos 19:14
Que possamos
purificar o nosso falar, amém!
*conforme o Dicionário Aurélio e outras fontes de consulta etimológica
Mariana
Marció
Getúlio
Vargas/RS
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