17 de junho de 2014

1 minuto de silêncio.

Peço a você que faça um minuto de silêncio e lembre-se do riso de uma criança, lembre-se do som da gargalhada dela, lembre-se que delas é o Reino de Deus. Pense na emoção que uma mãe sente ao ouvir o primeiro choro do seu bebê, pense na emoção dos pais ao ouvir o primeiro “mama” ou “papa”, a emoção de ver os primeiros passos, o ciúmes do pai ao descobrir que a filha tem o primeiro namoradinho, a mãe querendo saber de tudo, pense nas viagens em família e nas fotos de tantos lugares, pense naqueles momentos em que falta energia em casa e todos se reúnem à luz de uma vela para, às vezes, simplesmente estarem deitados um no colo do outro, pai, mãe e filhos.
Agora espero que o um minuto não tenha terminado... Pense no mundo sem NADA disso. Difícil, triste, cinza, não é verdade? Não sou pessimista a ponto de dizer que isso vai acabar, mas fico profundamente triste ao pensar em pais que não experimentarão essas emoções e mais ainda em crianças que nem terão o direito a vida depois que o aborto foi oficializado no dia 22 do mês passado.
Podem dizer, “Ah, mas a lei só prevê aborto para casos de estupro e fetos anencéfalos”, ok, de fato parece ser assim, mas se você ler um pouco mais atentamente a portaria 415 do Ministério da Saúde você vai perceber que embora a priori essa pareça ser a intenção, a portaria abre brecha para que o aborto vire uma prática legalizada, até mesmo na sua própria definição inicial:
“Inclui o procedimento interrupção da gestação/antecipação terapêutica do parto previstas em lei e todos os seus atributos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS.”.
Só quero deixar uma pergunta: DEFINA TERAPÊUTICA.
Percebe o problema que gera quando se usa essa palavra de sentido tão amplo e genérico? Interromper uma gravidez quando ela causa ansiedade/stress na mãe (o que acho que toda gravidez causa) não poderia ser considerado terapêutico? Não poder-se-ia usar quase qualquer argumento para encaixar em “terapêutico”?
Ainda há os argumentos tradicionais:
“É o direito da mulher ao seu corpo!”. Ok, mas o feto é corpo da mulher? Que eu saiba eu tinha uma ligação com minha mãe quando estava no útero dela, mas eu não era uma verruga, se é que me entende, eu estava dentro do corpo dela, mas não era corpo dela, não era um câncer (que é feito de células do próprio corpo)! É como se minha casa me jogasse pra fora reclamando que ela podia colocar quem ela quisesse lá.
“Ah, mas é melhor abortar do que criar a criança em más condições e sem nenhuma estrutura ou experiência.”. Típico argumento falho, poderia passar horas e horas e horas dando exemplos pra vocês de pessoas que superaram suas raízes. Concordo que o ambiente influencia e constrói muito do que somos, mas está no ser humano a capacidade de se superar.
“Ah, mas no caso de estupro é ok, imagina ser mãe e olhar pra cara da criança e lembrar do estuprador.”. Essa eu já ouvi muito, curiosamente nunca vindo da boca de uma mãe. É impossível, até para um pai, imaginar o laço de mãe e filho e o que esse laço pode superar. Se você for num presídio em dias de visitação poderá constatar que na fila de espera para ver os piores criminosos presos a maioria são as mães deles.
A única situação possível em que o aborto deveria ser pensado é quando a gravidez incorre em risco para a mãe, mas só naqueles casos extremos em que uma escolha deve ser feita, se salva o bebê a mãe morre e se salva a mãe o bebê morre e mesmo assim, observe a palavra que usei, PENSADO.
O aborto não é algo bom, não é algo sadio, é um assassinato e ninguém consegue fazer isso sem apresentar sequelas psicológicas e físicas, mas não sou biólogo, psicólogo e nem nada do tipo, então não vou me meter a falar o que não sei sobre a ciência e implicações psicológicas desse processo, mas uma coisa eu posso dizer, isso é a típica manifestação da natureza humana que desde Adão e Eva tenta correr de suas responsabilidades.
Quem aborta está negando a vida a uma criança e preservar a vida é um dos mais básicos preceitos que Cristo nos ensinou. Quem aborta está descumprindo os ÚNICOS dois mandamentos que Cristo nos deu, amar a Ele acima de tudo e ao próximo como a nós mesmos.
Quem aborta está pecando.
Quem aborta está matando.
A você que está lendo isso, lembre-se que as pessoas que aprovaram o aborto, o pecado, o homicídio, estão lá eleitas pelo voto da maioria, você não foi chamado por Deus pra ser maioria, pra ser mundo, você foi chamado por Deus pra ser geração eleita, sacerdócio real, povo escolhido, você é sal, você é luz... Reflita isso na hora que for votar, vote consciente e vou dar um conselho que eu nunca ouvi ninguém falando, ore antes de votar, ore, peça que Deus o guie na vontade dEle. E enquanto você não vota, ou mesmo que vote e não mude nada, porque afinal não depende somente de você (Graças a Deus por isso) ore, ore pelo seu governante, ore pela bancada que faz as leis mesmo sabendo que eles aprovaram essa atrocidade, ore pra que o Senhor opere a vontade dele no nosso Brasil.
Raphael Douglas Almeida
Florianópolis/SC

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