Oi querida
Fémenina
Estamos assistindo
pela mídia, toda a repercussão da cena daquela moça que xingou o goleiro do
Santos, no
último jogo com o time do Grêmio – você viu, não é?
Pois fiquei a
pensar nessa menina, que muito provavelmente não é má pessoa. Deve ter amigos,
deve se preocupar com a beleza, talvez seja uma estudante dedicada.
Como pode ter
chegado à essa situação tão difícil, perto do limite de barbárie, de agressão? Não
conheço a sua história, mas posso imaginar que, por gostar de futebol,
por admirar aqueles que vestem
a camisa, resolveu ir com a turma e ver o jogo de pertinho.
Ou talvez
estivesse lá apenas por falta de um programa mais legal.
Seja como for, não
deu certo: – sei que ela lamenta ter seguido a turma naquele dia.
Parece que em sua
fala à Polícia, ela disse que nem conhecia a maioria das pessoas à sua volta.
Parece um papo
familiar, não é?
Quantas vezes já
ouvimos essa história: “eu nem sei por que estava lá...”
Os especialistas
dizem que agimos de modo quase irresponsável quando estamos em grupo; alguns
dizem que é o “efeito manada”. Quando a turma toda age em uma direção,
somos levados
pela corrente – é difícil “nadar contra a correnteza”.
Isso acontece
porque no momento da empolgação, ninguém consegue pensar: - agimos por impulso,
por imitação, por necessidade de pertencer ao grupo.
Querida fémenina:
- é preciso tirar lições de vida, a partir dessa infeliz história.
Faça uma reflexão
cuidadosa de sua conduta, sua turma, os lugares que frequenta, as pessoas que
você “segue”.
Saia da cena e
tente olhar de fora, como se você fosse outra pessoa.
Não tenha pressa –
seja bem crítica – analise com cuidado.
Depois disso, tome
decisões – mude o que não é bom para você, o que não agrada a
Deus.
Não importa a
opinião da “manada” – cuide muito bemde sua própria vida, para que não precise
lamentar por ações impensadas e inadequadas.
Não vá, só porque todo mundo vai. Não
faça, só porque todo mundo faz. Não use, só porque todo mundo usa.
Não siga a manada
- você faz parte da família de Deus.
Que Deus te
abençoe e guarde!
Liete Beuter
Vovó Descolada
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