E aí gurias?
Tudo na santa paz?
Me chamo Greyce e vou contar minha história de amor, mas como ela
é mais comprida que esperança de pobre (risos) vou ter que postá-la em
partes...
Como a maioria das meninas, quando menina sonhava com meu
“príncipe encantado”. Não pensava que viria em um cavalo branco, pois sempre
fui realista, mas afinal de contas, podia sonhar com alguém especial. Fui
educada em um lar cristão e desde cedo aprendi orar pela pessoa que Deus tinha
para mim.
No início eu sonhava com um “moreno de olhos azuis”. Achava o
máximo e pensava: -“Ah, para dar certo comigo, tem que ser um cara calmo,
tranquilo, para poder me aguentar”... digamos que eu achava que aquele padrão “fechava”
comigo. Obviamente que sempre orava, pedindo que Deus estivesse preparando a
pessoa para mim, mas tinha em mente que aquele “tipo” era o melhor.
No ano de 2000 comecei estudar no então, Seminário Teológico
Batista de Ijuí (hoje Faculdade Batista Pioneira). Morei um mês no seminário e
para cortar custos fui morar na casa de uma tia muito querida que residia
próximo. A maioria dos colegas eram meninas, havia somente dois meninos
solteiros, e eu e a outra colega que morávamos fora, tivemos que recorrer à
ajuda destes para não voltarmos sozinhas à noite, pois era perigoso.
Um deles era meu conhecido de muitos acampamentos. Sempre o achei
“lindo”, mas as meninas “caiam em cima” então nem pensar... afinal de contas eu
não podia me apaixonar, “isso é errado”, pensava.
Durante praticamente um ano estes rapazes nos acompanhavam até nas
casas. Muitos colegas “corneteavam” a gente dizendo: “Isso vai dar casamento
ainda!” Eu nem ligava porque precisava “da carona”, além do mais tinha “lido”
(como se adiantasse só ler) muitos livros sobre namoro e casamento e o tempo
todo alguém vinha e falava: “Cuidado com o coração! Ele é enganoso! A paixão
não presta!”.
E pensava: “Se eu me apaixonar, já acabo com isso no início! Isso
é pecado!”.
Com o passar do tempo comecei a gostar mais que esse moço levasse
a gente. E além de “torcer” para que ele levasse, esperava que ele deixasse
antes a minha colega, depois me deixasse na casa da minha tia. Era tão
agradável conversar com ele... Foi então que o alarme soou alto e retumbante na
minha mente:
“ATENÇÃO APAIXONADA! PERIGO! PERIGO!”
Me deparei com a
“triste” realidade de que estava apaixonada. E o pior, que ele também podia
estar, porque afinal de contas levava sempre antes a minha colega do que eu.
Ele ficava conversando comigo no portão. Me dava flores que achava pelo
caminho.
Ele podia estar gostando de mim sim! Mas, isso era totalmente
errado. Era pecado. Não podíamos estar apaixonados. Isso não era amor. Era
armadilha. Não podia ser! (Pense só...).
Ao mesmo tempo me pegava pensando nele, imaginando se um dia ele
tentasse me beijar, coisas de apaixonada... mas na hora vinha aquela voz:
“Proibido! Pecado!”
Isso foi uma tortura. Era uma luta entre razão e a emoção, mas a
razão venceu! As férias chegaram e cada um foi para sua casa. As aulas
começaram novamente e tive umas complicações de saúde que me fizeram voltar
umas duas semanas depois para a aula. Estava ansiosa para encontrá-lo, mas tive
a notícia de que ele tinha desistido do curso. O pai dele tinha quebrado o pé e
não podia mais trabalhar, então ele teve que desistir e foi embora...
Continuo no próximo post...
Abraços,
Greyce Karoline
Hepfner Scholz
Ijuí - RS
Aaaai posta logo a segunda parte ^^ Deus abençõe vocês são uns queridos :D
ResponderExcluir