Oi querida
Fémenina
Hoje quero pensar
com você sobre aquela menina de 11 anos, nos EUA, que estava numa escola de
tiro (com a permissão dos pais) e matou seu instrutor com uma bala na cabeça,
saída da submetralhadora que ela não conseguiu controlar.
(Vamos deixar para
outro momento a discussão sobre a “aprovação dos pais e das Leis daquele
País”).
Neste ponto, quero
que você reflita comigo sobre a “incapacidade” da menina de manusear (e
controlar) uma arma utilizada por profissionais (da polícia e do crime...).
A
"proibição" da menina deveria ser a sua estatura, a sua frágil
constituição física, a sua falta de consciência do perigo.
Hoje, à vista do
desfecho trágico, concluímos que essa garota “nunca” deveria ter recebido
lições de tiro.
Creio que a menina e seus pais hoje lamentam
amargamente – mas não tem volta...
O mesmo se pode
dizer do menino que teve seu braço arrancado por um tigre naquele zoológico do
Paraná: - agora sabemos que
o pai “nunca” deveria ter permitido (incentivado?) que o menino se aproximasse
tanto daquela fera selvagem. Mas a desgraça já aconteceu – só dá para
remediar...
Que se pode concluir?
Os pais da menina
foram "ousados (?)" e o resultado foi trágico. O pai do menino
descumpriu uma Lei do zoológico - e de nada adianta pedir desculpas... Como seres humanos
não gostamos de ouvir “não pode, não vá, não toque, não chegue perto”.
Quando somos
jovens, temos ainda maior dificuldade com todas as proibições: – parece que são
um desafio para nossa inteligência, nossa modernidade, nossa força, nossa
ousadia, nossa coragem.
Acontece que,
queiramos ou não, somos incapazes de algumas coisas e ações em pontos
diferentes da vida.
Quando bebês,
temos muitas limitações. Quando idosos, também.
À medida que nos
desenvolvemos, adquirimos capacidade e habilidades que vão nos tornando mais
livres para determinadas coisas (se assumirmos a responsabilidade!). Mas nunca somos
“totalmente” livres e capazes de lidar com “todas” as situações. Sempre haverá
alguma proibição – pelas leis naturais da vida, da comunidade, do País e de
Deus.
Não é sábio
ultrapassar algumas barreiras – elas estão lá para nossa proteção. Felizmente a
maioria dos jovens já percebeu que obedecer pode ser uma demonstração de
inteligência mental.
A própria ciência
comprova que algumas leis da física e da medicina não podem ser descumpridas. Não
dá para se atirar de um prédio de 10 andares – e descrever a “sensação”
depois...
Não dá para
ingerir veneno – e descrever a “sensação” depois...
Mortos não
escrevem no facebook!
Alguns estão
dizendo que o pessoal da antiga está ultrapassado, estamos em tempos
diferentes...
Dizem que não vai
matar ninguém...
E vem aquela
vontade de transgredir, de não obedecer.
Lembrando da
menina que matou seu professor de tiro: – ela própria morreu um pouco também –
pelo resto de sua vida (quem transgrediu o "não pode" foram seus
pais).
O pai do menino
que teve o braço arrancado pelo tigre também se culpará pelo resto de sua vida.
Quem perdeu a
alegria interior, a esperança, a consciência limpa, o poder "olhar nos
olhos" também convive com a morte.
Querida fémenina:
- vou parafrasear o Conselho do salmista:
“Feliz é a menina que não
obedece o conselho daqueles que não têm Deus como seu Senhor” (Sl.1:1)
Minha dica: - avance o
melhor que puder em suas descobertas e ambições legítimas, com ousadia e pé bem
firmado na Lei de Deus. Mas fique atenta aos “não pode” - e ouse obedecer
às Leis estabelecidas pelos que amam você.
Vovó Descolada
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