História dela - História dele
Nasceu no dia 5 de setembro de 1989. Nasceu no dia 14 de novembro de 1989.Gaúcha. Paranaense. Cresceu na cidade de Panambi até os 18 anos. Cresceu em Diamante do Norte até os 17 anos. Gostava de vôlei, piano, ler e de cantar. Gostava de futebol, violão, ler e pregar. Cursou Terapia Ocupacional em Santa Maria. Cursou Teologia em Curitiba. Com 20 anos foram no Intercap
(Acampamento Batista de Carnaval em Itaara - RS). Se conheceram por pressão
alheia. Se estranharam. Começaram a conversar... aí, o resto todo mundo
imagina.
- Ama ele. Ama ela. -
Bom,
essa historinha (que estava no nosso site de casamento) acho que é um bom
resumo pra nos apresentarmos um pouquinho e para escrever o início da nossa
história. Foi no carnaval de 2010, no Intercap, ali fomos apresentados pela
Marli (esposa do pastor da Igreja que o Dani é pastor auxiliar e de jovens e
que também é primo da minha mãe). Foi aquela coisa, ela me empurrando pra lá,
empurrando ele pra cá, e no fim, de tanta vergonha e constrangimento, não
passamos de um mísero “oi”.
Mas para vocês entenderem um pouco mais, tenho
q voltar pra minha adolescência. Ela foi recheada de paixonites, sabe? Aquela
coisa de gostar de um amigo da igreja, ele gostar de mim, e um mês depois,
puff! O sentimento acabou e um dos dois acabava machucado. E eu, sempre orando
pra Deus tirar de mim os sentimentos que não fossem Dele, mas sempre também
apressando as coisas, me “declarando” ou dando pistas de que do meu lado, havia
algo. E, assim, cada vez mais, construindo um murinho ao redor do meu coração,
afinal, já estava cansada de sofrer. Enfim, isso aconteceu até eu ter uns 18
anos, e me mudar pra Santa Maria – RS, pra começar a faculdade. Foi aí que
comecei a amadurecer , acredito que em todos os sentidos. Eu acredito, que
quando a gente sai de casa, começamos a caminhar por nossas pernas, pelo menos
pra mim, foi o caso.
Cresci
na igreja (na Batista Emanuel de Panambi) e me converti ali com 12 anos.
Conheci um Deus tremendo durante minha adolescência e ficava surpreendida como
podia haver tanta graça e amor. Fiz das mais diversas coisas na igreja, era uma
boa aluna na escola, sempre fui a “crente certinha” (até por minha
personalidade ser mais na minha mesmo). Mas quando saí de casa, o chão parecia
que sumiu. Entrei em crise com a faculdade no primeiro semestre e decidi
largar, passei uns perrengues com a companheira de apartamento, fiquei sem
muitos amigos e me sentindo uma estranha na igreja, com isso me aproximei muito
Dele, que me sustentou quase que visivelmente nesse tempo. Por fim, estou
contando tudo isso, para dizer que cada vez mais fui me fechando
emocionalmente, parecia que eu não podia confiar muito nas pessoas.
Mas
no fim das contas, e depois de algum tempo e amadurecimento (pelo choro e
trabalhar de Deus), tudo isso foi se ajeitando (menos a questão de me abrir
pros outros). Comecei uma outra faculdade, mudei de apartamento e morei com uma
amiga-irmã, encontrei um pequeno grupo que me acolhesse. Emocionalmente, dava
desculpas de que não era boa o suficiente para ninguém e muito menos, bonita
para que me notassem. Fui alimentando uma auto-estima um tanto quanto baixa
(que já me acompanhava), e cada vez mais acreditando nisso. Mas, ainda assim,
comecei a gostar de um amigo de infância, que morava longe, mas que nesse tempo
todo continuava mandando e-mails profundos.
Achava
que agora, já mais madura, me conhecendo melhor, Deus podia estar me mostrando
o meu “príncipe nãoencantado” (hehehe). Mas não, comecei a gostar
dele de verdade, orava sempre, acreditava que essa vez poderia ser real,
tentava não dar na cara e não mandar nenhum sinal, agora sim, podia da certo,
podia ser ele mesmo. Eu, dessa vez, estava fazendo tudo “certo”. E aí, pimba!
Soube de um jeito bem ruim que o sentimento não era recíproco, me senti traída
pelos meus amigos, que conspiravam como iriam contar sem que eu me “quebrasse
toda dessa vez”. Isso, aconteceu em 2009 e passei o ano todo me convencendo de
que não podia me abrir mesmo, e mais forte ainda, de que ninguém que se
aproximasse iria gostar muito da real Ane. (drama, né?, heheh)
Enfim,
ali, o murinho ficou MUITO mais alto, e não queria saber de nenhum guri por um
longo tempo... mal eu sabia que logo ali eu ia conhecer o Dani (e que Deus ia
restaurar muita coisa no próximo ano e ensiná-lo a como derrubar tijolos)...
Aguardem meninas!!
Semana que vem, tem mais :)
Ane Wondracek
Torgan
Ijuí/RS
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