Então, entrando na nossa história
propriamente dita, como disse na parte anterior, mal eu podia imaginar que
conheceria o homem de Deus pra minha vida naquele acampamento. Como eu estava
ainda bem machucada, não queria olhar pra nenhum guri, e talvez por isso
também, que nem notei ele quando o conheci. Foi um mísero oi mesmo, e só.
Depois disso ele me adicionou no
finado Orkut, mas mais nada. Vi que ele tinha um blog, gostava muito das coisas
que ele escrevia, mas só. Continuei por um bom tempo machucada, brigando com
Deus às vezes, questionando porque precisava me machucar tanto sempre.
Enfim, encurtando a história (senão vai dar umas 10 partes...heheh) uns 5 meses depois do acampamento, o Dani me mandou um scrap (lembram?) puxando uns assuntos bem do nada a ver, e eu fui respondendo; e conversa vai, conversa vem, Orkut, msn quase todo dia, Skype, opa! Não é que nós temos algumas coisas em comum?
Fomos criados em cidades pequenas e de um modo parecido, éramos da mesma denominação, gostávamos dos mesmos estilos de música, compartilhávamos dos mesmos princípios e valores, de uma vida séria com Deus, com chamado missionário, fomos entrando em conversas profundas, e nos tornando cada vez mais amigos.
Ah, e claro que menos importante, mas pasmem, na época nós dois estávamos lendo o mesmo livro (do Dostoiévski, o que não é tão fácil de acontecer). Tudo isso, foi criando um ponto de interrogação em mim, que eu tentava ignorar, afinal, não ia me expor, não ia me machucar de novo. Assim, fingia que era só um bom amigo, que Deus tinha me presenteado.
Porém o Dani, não pensava assim, uns 2 meses depois de conversas intensas, me mandou um presente de aniversário, com links das coisas preferidas dele na internet, e com um texto sobre mim no blog dele, não precisava de muito mais pra entender, né?
Logo ele se “declarou” e marcou um encontro (mesmo que estávamos há uns mil km de distância). Aí, ele me mandava poesias, bom dia, lista das minhas qualidades (ele tava pegando pesado). Mas quando me contou a história da listinha que ele tinha feito pra Deus, sobre como ele gostaria que sua esposa fosse depois de um tempo bem difícil na vida dele (loira, olho azul, meio tímida...) e batia comigo, aí sim, o murinho deu uma boa cambaleada!
Bom, com tudo isso, orava e orava, pra que Deus me desse sabedoria, pois não queria ser enganada pelo meu coração mais uma vez, então combinamos que ficaríamos no status de relacionamento “orando”, até termos alguma certeza, tanto o sim, como o não.
E outra coisa bem importante, que me apavorava, era a questão dele estar caminhando para ser pastor. Sei, e hoje ainda mais não tenho dúvidas, que é um privilégio ser esposa de pastor, mas na época era um tanto quanto ressabiada com isso. Já vi muitas famílias pastorais, e esposas, mais especificamente, sofrerem muito.
E ainda, via a grande responsabilidade que é estar nesse lugar. Muitas vezes, igrejas tentam colocar essas mulheres em “forminhas”, pois devem fazer isso ou aquilo, serem boas nisso ou naquilo; isso tudo me fez responder “espera” pro Dani, quando ele disse que já tinha certeza sobre nosso relacionamento. Eu precisava resolver isso com Deus, e demorou um tempinho para Ele me dar tranquilidade e certeza que era esse o meu lugar.
Uns 5 meses depois, ele veio morar no Rio Grande do Sul, uns 50 km da casa dos meus pais, e assim, podíamos nos encontrar pra conversar, pois queríamos nos conhecer no dia-a-dia também, sabe? E enfim, depois de um mês nos encontrando, e Deus trabalhando no meu coração, eu disse o tão esperado sim (pra namorar), e começamos nosso namoro nos dia 31/01/2011.
Enfim, encurtando a história (senão vai dar umas 10 partes...heheh) uns 5 meses depois do acampamento, o Dani me mandou um scrap (lembram?) puxando uns assuntos bem do nada a ver, e eu fui respondendo; e conversa vai, conversa vem, Orkut, msn quase todo dia, Skype, opa! Não é que nós temos algumas coisas em comum?
Fomos criados em cidades pequenas e de um modo parecido, éramos da mesma denominação, gostávamos dos mesmos estilos de música, compartilhávamos dos mesmos princípios e valores, de uma vida séria com Deus, com chamado missionário, fomos entrando em conversas profundas, e nos tornando cada vez mais amigos.
Ah, e claro que menos importante, mas pasmem, na época nós dois estávamos lendo o mesmo livro (do Dostoiévski, o que não é tão fácil de acontecer). Tudo isso, foi criando um ponto de interrogação em mim, que eu tentava ignorar, afinal, não ia me expor, não ia me machucar de novo. Assim, fingia que era só um bom amigo, que Deus tinha me presenteado.
Porém o Dani, não pensava assim, uns 2 meses depois de conversas intensas, me mandou um presente de aniversário, com links das coisas preferidas dele na internet, e com um texto sobre mim no blog dele, não precisava de muito mais pra entender, né?
Logo ele se “declarou” e marcou um encontro (mesmo que estávamos há uns mil km de distância). Aí, ele me mandava poesias, bom dia, lista das minhas qualidades (ele tava pegando pesado). Mas quando me contou a história da listinha que ele tinha feito pra Deus, sobre como ele gostaria que sua esposa fosse depois de um tempo bem difícil na vida dele (loira, olho azul, meio tímida...) e batia comigo, aí sim, o murinho deu uma boa cambaleada!
Bom, com tudo isso, orava e orava, pra que Deus me desse sabedoria, pois não queria ser enganada pelo meu coração mais uma vez, então combinamos que ficaríamos no status de relacionamento “orando”, até termos alguma certeza, tanto o sim, como o não.
E outra coisa bem importante, que me apavorava, era a questão dele estar caminhando para ser pastor. Sei, e hoje ainda mais não tenho dúvidas, que é um privilégio ser esposa de pastor, mas na época era um tanto quanto ressabiada com isso. Já vi muitas famílias pastorais, e esposas, mais especificamente, sofrerem muito.
E ainda, via a grande responsabilidade que é estar nesse lugar. Muitas vezes, igrejas tentam colocar essas mulheres em “forminhas”, pois devem fazer isso ou aquilo, serem boas nisso ou naquilo; isso tudo me fez responder “espera” pro Dani, quando ele disse que já tinha certeza sobre nosso relacionamento. Eu precisava resolver isso com Deus, e demorou um tempinho para Ele me dar tranquilidade e certeza que era esse o meu lugar.
Uns 5 meses depois, ele veio morar no Rio Grande do Sul, uns 50 km da casa dos meus pais, e assim, podíamos nos encontrar pra conversar, pois queríamos nos conhecer no dia-a-dia também, sabe? E enfim, depois de um mês nos encontrando, e Deus trabalhando no meu coração, eu disse o tão esperado sim (pra namorar), e começamos nosso namoro nos dia 31/01/2011.
Ane Wondraceck Torgan
Ijuí/RS