A minha história de amor começa assim: eu estava em perigo e
ele, o meu príncipe encantado, montado num cavalo branco me salvou do vilão
malvado. Nos apaixonamos, casamos e vivemos felizes para sempre.
Oops!
História errada. Essa é a história que nós meninas crescemos ouvindo e lendo
nos livros de contos de fadas, que tem como frase final: “E eles viveram
felizes para sempre”. Creio que toda garota, ou pelo menos a grande maioria
delas, sonha em viver uma história de amor. Eu me incluía nessa maioria. Sempre
li muitos livros de histórias de amor, e como todo romance que se preze, todos
tinham um final feliz. Eu vivia sonhando acordada esperando pelo dia em que
encontraria o meu príncipe encantado. Foi nesse período de sonhos e realidade
que conheci Jesus. A minha conversão foi genuína, eu não conseguia conceber a
vida sem Ele. Também senti que Deus me chamava para servi-LO de uma forma
especial, atendendo o chamado para ir falar ao povo perdido. Foi então que fiz
um voto ao Senhor, e disse a Deus que só namoraria o rapaz que fosse o meu
marido, e que eu queria que Ele escolhesse esse servo dEle para mim. Pronto!
Agora era só orar e vigiar. Em minhas orações sempre pedia a Deus para me
abençoar com um varão totalmente temente a Ele. Mas, eu não me importaria se
esse servo fosse loiro, alto, magro e de olhos azuis. ‘Era a minha preferência
na época’. Rssss. Foi então, que esperando em Deus pelo varão, mas de certa
forma idealizando-o em minha mente, passou-se um, dois, três, quatro, cinco,
seis anos e nada da minha benção aparecer. Cada dia dos namorados era uma
tristeza, pois me trazia à memória que estava faltando alguém para dividir a
vida comigo. Ao findar do sexto ano indo para o sétimo, caiu a ficha, eu estava
pedindo a Deus de forma errada, não tinha dado a Ele, a total liberdade para
escolher também o biotipo da benção que Ele queria me dar. Então, reformulei a
minha oração, e disse para Deus: “Senhor, eu te disse que só namoraria a pessoa
que o Senhor escolhesse para ser o meu marido, e disso eu não abro mão, mas na
minha inocência e imaturidade acabei idealizando como ele seria. A partir de
hoje não pedirei mais um varão do jeito que eu quero, eu quero o que o Senhor
quiser para mim, pois a sua escolha é sempre a melhor, sendo ele loiro, baixo,
alto, magro, gordo, negro, branco ou moreno”. Foi exatamente essa a minha
oração naquele bendito dia. Assim eu orei e descansei.
Passando
um mês mais ou menos apareceu na igreja
onde eu congregava, um rapaz chamado Wagner. Ele era convertido, moreno, magro,
não era alto, mas também não era baixo.
O primeiro contato com Wagner foi num encontro de oração. Neste dia, no momento
da oração demos as mãos para orar e ele segurou a minha mão. Senti Wagner cheio
do Espírito Santo de Deus. Me arrepiei toda. Eu pensei, esse rapaz é diferente,
ele tem algo especial, mas minha melhor amiga logo ficou interessada nele aí eu
nem tive tempo de pensar se poderia ser o ‘príncipe’. Cheguei a crer
sinceramente que Wagner era o par ideal para minha amiga. No entanto, para mim
não. Com o passar do tempo e após algumas tentativas, fui o cupido para minha
melhor amiga e Wagner, mas não deu certo. Resumindo: à medida que eu fazia
campanha em prol da minha amiga e Wagner, acabamos nos conhecendo melhor e
ficamos amigos. Tempos depois, minha amiga reconheceu que ele não era para ela
e então começamos a namorar. Seguimos todo o processo natural: namoramos,
noivamos e casamos no dia 17 de Setembro de 2005. Estamos casados há dez lindos
anos.
Deus me honrou. Nesse tempo de espera, apareceram alguns pretendentes que
não amavam a Deus, apesar de me sentir tentada, eu disse não a todos. Eu sentia
nessas ocasiões que Deus me dizia: Este rapaz é só um piquenique, o que eu
quero te dar é um banquete.
Queridas moças e irmãs em Cristo, vale
a pena esperar em Deus pelo banquete. Eu sei que o diabo mandará para
vocês muitos piqueniques (rapazes sem compromisso com Deus), que as farão
desviar da fé e dos propósitos de Deus para suas vidas. Deus tem reservado para
cada uma de vocês um banquete maravilhoso: um
servo dEle. Por isso, não abram mão da vontade dEle numa área tão
importante de suas vidas. O tempo que esperei por meu esposo foi importante,
foi um período de preparação da parte de Deus para moldar algumas coisas em mim
e me preparar para o seu propósito. Louvo a Deus por isso.
Ah, já ia me esquecendo: como disse antes que Deus tinha me chamado para uma missão especial, orei a Ele para que Wagner também fosse chamado. Deus mais uma vez respondeu a minha oração. Em 2004, Wagner e eu fomos juntos para o seminário teológico, e hoje estamos em nosso segundo ministério servindo na Igreja Batista em São Luís em Santa Maria de Jetibá no estado do Espírito Santo.
Ah, já ia me esquecendo: como disse antes que Deus tinha me chamado para uma missão especial, orei a Ele para que Wagner também fosse chamado. Deus mais uma vez respondeu a minha oração. Em 2004, Wagner e eu fomos juntos para o seminário teológico, e hoje estamos em nosso segundo ministério servindo na Igreja Batista em São Luís em Santa Maria de Jetibá no estado do Espírito Santo.
Temos
uma filha linda e abençoada chamada Victória.
Deus é bom, vale a pena esperar nEle
mesmo que aos nossos olhos demore.
Eu sou Valeska
Alessandra, serva do Deus Altíssimo, auxiliadora de Wagner Ferraz dos Santos, o
meu príncipe encantado. E estamos vivendo um dia de cada vez...
Felizes até que
a morte nos separe! Abraço queridas!
“Esperei com
paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu
clamor”. (Salmos 40.1).
Valeska
Alessandra
Santa Maria de Jetibá/ES
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