A
palavra sal traz à nossa memória, logo de cara, os alimentos deliciosos: - um
churrasco, o feijão da mamãe - seriam totalmente sem graça sem uma pitada de
sal, não é? Por outro lado, quando alguns cozinheiros exageram na dose, a
comida fica intragável – além de não fazer bem à saúde.
A
verdade é que o sal precisa ser na medida: - nem mais, nem menos. Agora, como
aplicar a recomendação de Jesus expressa no texto acima?
Entendo
que esse sal do qual Jesus fala, é a influência que você e eu, como filhas e
embaixadoras do Rei, devemos exercer entre as pessoas com as quais
convivemos.
Significa
que nosso modo de agir, nossas palavras e opiniões precisam ser relevantes,
isto é: - não repetir bobamente o que todo mundo diz ou faz (ou digita no
tecladinho).
Tem
a ver com nossas palavras e atitudes nos momentos de alegria, mas muito mais
quando chegam as horas do aperto. Vimos recentemente as cenas dos atos
indesculpáveis nos “trotes” dos calouros.
Os
especialistas da psiquê humana costumam dizer que quando em grupo, costumamos
agir no “efeito manada”. É que fica difícil (e perigoso) manifestar-se de modo
contrário ao que determinam um ou dois líderes fortes das ações inconsequentes.
As
leis proibindo esses trotes insanos estão aí há bastante tempo, mas nunca são
cumpridas, pelos motivos que todos conhecem.
O
que fazer então? Como deve agir uma(um) jovem cristã(o) (vulnerável e vítima
perfeita) quando se depara com uma situação assim? A meu ver, depende de ações
preventivas de todas as camadas da sociedade.
Os
alunos que já estão no ambiente universitário podem e devem ser sal e luz em
reuniões com os organizadores dos trotes (geralmente o DCE). Se unidos, os
cristãos podem fazer diferença: – revestidos da couraça da justiça e armadura
de Deus podem e devem propor debates, desde o início do ano letivo.
Para
ter acesso à essa liderança pequena (mas violenta) é preciso, antes de tudo,
espalhar o bom perfume de Cristo, vendo nesses indivíduos seu coração
desprovido de afeto natural, sem Deus e sem paz consigo mesmos.
Uma
atitude de superioridade ou simples crítica somente afasta e inviabiliza
qualquer diálogo. Mas é preciso cuidado para que a “luz e o sal” não se percam
na escuridão – uma atitude de “orar sem cessar” é indispensável – sem Deus nada
podemos fazer.
Não
dá para esquecer o exemplo de Jesus em meio às multidões de pecadores - agiu
como Filho de Deus, mas nunca se deixou contaminar pelo mal à sua volta.
O
papel da Igreja é mais específico – a liderança (pastores, professores
universitários, profissionais liberais de destaque na cidade) - pode promover
encontros com os universitários em geral – especialmente os líderes estudantis.
Há
muito tempo estamos sendo omissos – deixando a coisa acontecer – e os fatos (e
crimes) ficam mais aterrorizantes a cada ano.
Então,
querida Fémenina: - faça a sua parte e estimule amigos e irmãos a fazer o
mesmo, lembrando sempre a ordem de Jesus:
“Assim resplandeça
a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e
glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus”. (Mateus 5:16)
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