Sou
Karine Petrikovski. Contadora. 26 anos. Convertida há sete anos e membra da Igreja Batista de Passo Fundo.
Sempre
fui bem na disciplina de Matemática. Tinha muita facilidade com cálculos e
números, e o que eu aprendia já aplicava em situações do meu dia a dia:
- Guardava parte da mesada (que foi de R$ 5,00 ao máximo de R$ 25,00) para investir em tazos, gibis, ursinhos da Parmalat e kinder ovos;
- Brincava de supermercado com embalagens vazias de comida e remédios, fazendo todo o fechamento do caixa do dia e controle do estoque restante.
- Por volta dos 9 anos, fazia rabicós de crochês e de retalhos e vendia aos vizinhos e coleguinhas.
Naquele
tempo já era dinheiro de verdade. O lucro monetário não era muito alto, mas
para minhas necessidades da época estava ótimo, pois varias vezes foi o dobro
do valor da mesada, ou seja, 100% de rentabilidade.
O
tempo passou e no ensino médio optei por fazer o curso Técnico em Contabilidade
e, posteriormente, o curso superior em Ciências Contábeis, pois envolvia
números, análises financeiras e cálculos. Neste período descobri que esta área
era bem mais ampla do que somar e diminuir. Fui apresentada aos razonetes,
balancetes, balanços, planos de contas, débitos e créditos, mercado de
capitais, análise de investimentos, auditoria, controladoria, perícia dentre
outros.
Profissionalmente,
trabalhei em várias áreas como fiscal de caixa em supermercado, como assistente
contábil em um escritório de contabilidade e como coordenadora administrativa e
financeira em uma entidade. Sempre com números, dinheiro dos outros e análise
financeira de empresas. Também participei de concursos e fui chamada para
trabalhar como técnica contábil na prefeitura em setembro de 2012, na área de
recursos humanos, atuando com cálculo de folha e rescisão dos atuais 3.300
servidores. E, neste mesmo período, trabalhei na igreja na parte administrativa
e na tesouraria.
Por
meio dessas experiências, percebi ser muito importante o testemunho diário, do
cuidado com o bom uso do dinheiro, em uma sociedade que relaciona igreja
evangélica com o fato de tirar o dinheiro dos fiéis. Enfim, o que aprendi é que, seja no mercado
de trabalho ou no trabalho na obra do Senhor, existem bons e maus
profissionais, os qualificados e os sem a devida qualificação.
Para
o profissional qualificado, é um campo promissor, com um leque de opções de
áreas de atuação, tanto em empresas privadas como públicas, com muitas vagas a
serem preenchidas (muitas mesmo, só esta semana me ligaram pra indicar alguém
pra duas vagas de empresas conceituadas e com ótimas remunerações).
E
o mais importante é que esta profissão possibilita o cristão a dar um bom
testemunho, principalmente no trato com o dinheiro, em uma época onde fraudar e
sonegar é algo tido como “normal”.
Honrar a Deus
diariamente com suas ações, quando estas são corretas e éticas, é uma demonstração
clara de alguém que ama o que faz e, acima de tudo, ama ao Senhor.
Com carinho,
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