Você se lembra daquela expressão “parece, mas não é”?
Há vários exemplos: - a
semelhança física de uma pessoa, a qualidade de um produto, o sabor de um
alimento, etc.
Em muitas ocasiões, por
causa do fator “preço”, somos compelidos a optar pela aquisição dos genéricos
–medicamentos, roupas “de grife”, bolsas, tênis, produtos
eletrônicos,brinquedos, etc.
É que o preço dos
produtos “originais” pode ser proibitivo para a maioria dos bolsos, não é?
Então, resguardada a
questão dos medicamentos, a gente sai por aí, “exibindo marcas”, para
parecer que temos grana para comprar os produtos que os ricos usam – e muita
gente pensa que engana... Puro engano!No caso dos produtos de
vestuário e calçado, além de ser facilmente identificados com um olhar mais
cuidadoso, eles duram pouco, estragam facilmente.
Quanto aos medicamentos,
o Governo garante que os genéricos agem do mesmo modo que os produtos de marca
–até poder ser.
Quero trazer esse mesmo
raciocínio para esta época do Natal, com a inevitável propaganda para a compra dos
presentes, os ensaios da programação nas Igrejas, a roupa bonita para a festa,
a comilança da Ceia.
Muitos de nós, que nos
julgamos pessoas bem intencionadas e esclarecidas, estamos optando por uma
comemoração “genérica” do Natal – embarcamos na canoa da propaganda
abusiva,aderimos ao consumismo sem controle, perdemos um tempo precioso na
“preparação”para a FESTA.
O fato legítimo – o
nascimento virginal de Jesus Cristo – o Salvador que veio ao mundo para nos “religar”
com o Deus – Todo Poderoso, costuma ficar em segundo plano; às vezes vem à tona
rapidamente, no dia da programação da Igreja, quando o dirigente convoca para
uma prece ou um Hino tradicional de agradecimento.
Não dá para negar: -
estamos optando por aquilo que parece mas não é.
Passados mais de 2 mil
anos, esse fato maravilhoso que mudou o destino do Mundo, foi corrompido pela
propaganda agressiva para que as pessoas “comprem mais”.
E não falo dos presentes,
da roupa bonita, das comidas caríssimas para a Ceia de Natal.
Não! Estamos “comprando”
o Natal Genérico – aquele que nos faz desviar do foco, do dono da Festa, do
motivo verdadeiro da comemoração – o nascimento do menino Jesus, numa
manjedoura, que se fez Homem para nos dar a Vida Eterna, por sua morte na cruz.
Por isso, querida
Fémenina– fique atenta!
Não é errado fazer uma
bonita produção para a Festa do Natal.
Não é errado dar e
receber presentes e nem reunir a família e os amigos para um jantar mais
caprichado.
O erro é gastar todas as
energias com a decoração da casa e do Templo, fazer dívidas com presentes que
logo serão deixados de lado (por desnecessários), exagerar no consumo de
calorias, brigar nos ensaios da programação “porque não fui escolhida” para
fazer o solo, etc.etc.
O erro está na perda do
foco, no exagero com detalhes que não nos aproximam de Jesus Cristo – nem
entram nos registros de Deus sobre nossa vida.
Não se permita (nem seus
familiares e amigos) desviar do que importa de verdade.
Nestes dias fala-se muito
do “menino Jesus”.
É uma ocasião excelente
para falarmos do “Homem-Deus - Jesus Cristo”.
Os estudiosos questionam
a data 25 de dezembro para o nascimento do bebê Jesus.
Mas isso não é relevante.
Esse é um tempo especial para falar da nossa esperança, propagar a nossa
fé,exaltar a única pessoa que merece homenagem!
Então escolha o “produto
original” – Jesus Cristo! ( e esqueça o genérico papai noel...)
Com carinho, um FELIZ
NATAL da Vovó Descolada!
Liete Beuter/ Florianópolis |